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Mostrando postagens de setembro, 2017

Ações com foco em populações vulneráveis garantem educação

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O Dia Nacional da Inclusão Social, celebrado em 10 de dezembro, foi criado na mesma data em que a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Para garantir que um dos principais direitos, a educação, chegue a quem mais precisa, o MEC coloca em prática programas e ações que têm como foco o ensino aos jovens e adultos que ficaram fora da escola, indígenas, quilombolas e populações rurais de todo o país. Assegurar a matrícula é apenas o primeiro passo para manter essas pessoas na escola. “A inclusão social começa pela educação. A criança incluída desde a educação infantil vai ter muito mais condições de seguir na escola e manter sua trajetória”, observa a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Ivana de Siqueira. Por isso, os programas e ações desenvolvidos pela Secadi vão além da formação continuada de professores: passam pela distribuição de materiais didáticos específicos para os diferent...

Preconceito racial

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A história que vou contar vai parecer que foi tirada de um conto de muito mal gosto, pois para mim no início, foi assim que pareceu. Já tinha escutado comentários racistas por parte de várias colegas de trabalho, pois trabalho na cidade berço da colonização alemã, mas de uma pessoa que está convivendo comigo a pouco tempo, e de uma maneira tão explícita, eu realmente achei que não existisse este tipo de preconceito.   Esta pessoa em questão, não suporta pessoas negras, diz que elas pertencem a uma raça inferior, e que se pudesse, mataria a todos, que nunca deveriam ter descido da árvore. Estes tipos de comentários ferem tudo em que acredito, e acredito que Deus fez a todos nós iguais, que nesta encarnação estou assim, numa próxima, estarei talvez do jeito das pessoas a que tanto desprezo.   Criada há 25 anos a  Lei  7.716 define os crimes de preconceito racial. A legislação determina a pena de reclusão a quem tenha cometido atos de  discriminação  o...

Escola inclusiva EMEI BEM ME QUER

A EMEI Bem Me Quer é a maior escola de educação infantil do município de São Leopoldo, contando no momento com 270 crianças e um amplo espaço físico. Contamos com 26 professoras, monitoras, estagiárias, e quatro pessoas na equipe diretiva. Nossa escola atende crianças de 4 meses à 6 anos.  Temos algumas crianças com necessidades educacionais especiais como, dois alunos com nanismo, dois alunos com paralisia cerebral, sendo que a da menina é bem severo, só se alimenta por sonda e não esboça reação, temos um aluno com hiperatividade e uma menina com síndrome de down. A menina com síndrome de down é filha de uma colega professora, e frequenta APAE e fisioterapeuta. Possuímos na escola uma sala de estimulação que é referência no município, onde crianças com necessidades educacionais especiais de outras escolas do município tem horário marcado para estimulação, com professora especialista da escola. Contamos ainda no município, com um núcleo de apoio às educadoras e pais, o NAP...

O preconceito racial na escola

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Fonte: Banco de Imagens Por Rosely Sayão* Uma amiga, que trabalha em escola particular, contou-me um fato que considerei importante. O filho, de seis anos e que cursa o primeiro ano do ensino fundamental, disse a ela que não queria mais ser negro. Quando a mãe perguntou o motivo, ele imediatamente respondeu que, sendo o único aluno negro na escola, era diferente de todos os outros e isso o incomodava. Basta um olhar para constatar que as escolas particulares recebem poucos alunos negros. Mas, a questão vai além: parece-me que poucas tratam com cuidado as questões do preconceito racial, ainda presente em pleno século XXI. Algumas escolas particulares não têm um único aluno negro, mas isso não é motivo para não tratar da questão, não é verdade? Afinal, esse é um tema de nossa sociedade e não é compreensível que a educação para a cidadania não contemple esse item nos trabalhos escolares. Sugeri a essa amiga a leitura, para o filho, de um conto de Mario de Andrade chamado “Será o ...
CONTOS, BRINCADEIRAS E DIVERSIDADE Meu projeto deste semestre em minha turma de infantil II, 5 anos,  versa sobre afetividade, pois sinto minha turma muito seletiva nas brincadeiras em grupo e briguenta. Então a partir da atividade proposta nesta interdisciplina, propus a brincadeira “o baile da amizade”, onde ao parar a música, cada aluno irá abraçar um colega, sempre um diferente por rodada. Desde o início da infância, as crianças tem contato com discursos negativos, que levam a atitudes preconceituosas em sala de aula. Para lidar com a diferença é imprescindível que as crianças se familiarizem com a diversidade em diversas situações do cotidiano escolar. Algumas crianças queriam abraçar sempre os mesmos colegas, e percebi que muitos não queriam abraçar o Arthur, pois é uma criança que bate muito. Tive que ao longo da brincadeira, fazer várias intervenções, para que o Arthur ganhasse sua gama de abraços. Por fim, ele recebeu muitos e se comprometeu em rever suas ati...